Instituto de Oftalmologia de Assis | 9 de novembro de 2016

Combinação de Implante de Lentes Fácicas + Excimer Laser para Correção de Médias e Altas Ametropias (Bioptics)

De todas as técnicas de implantes intra-oculares refrativos para altas ametropias, nossa opção é pela lente de Artisan/Artiflex, a qual é uma lente intra-ocular de câmara anterior de PMMA ou de Silicone com suporte iriano, conhecida desde a década de 1970 e aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration, EUA), a Comunidade Europeia e a ANVISA.

A cirurgia com implantes de Lentes intra-oculares do tipo Artisan/Artiflex são indicados em casos como: altas ametropias; córneas muito planas ou muito curvas e/ou com limitação na espessura corneana.

A combinação do implante de uma lente fácica com uma posterior cirurgia refrativa com Excimer Laser (Bioptics – ou seja, a combinação das duas técnicas), proporciona uma cirurgia refrativa corneana ajustável e precisa para correção de médias e altas ametropias. O procedimento oferece uma qualidade visual adequada e correção mais previsível. A lente intra-ocular corrigirá a maior parte da ametropia esférica, e posteriormente a refração residual será corrigida com a cirurgia refrativa à laser.

O que acontece se sobrar grau após a cirurgia de implante de lentes fácicas?

A rotina proposta consiste em implantar primeiramente a Artisan/Artiflex e, três meses após, já com boa estabilização do resultado refrativo, procedemos a realização da cirurgia refrativa com Excimer Laser para complementação do erro refrativo residual (se necessário).

Evidentemente, que para esta nova cirurgia, o candidato deverá ter um avaliação oftalmológica completa, incluindo avaliação corneana com topografia computadorizada, paquimetria ultrassônica, microscopia especular de córnea, além de uma minunciosa avaliação da periferia da retina.

É fato que o implante de lentes fácicas tóricas, existentes no mercado, tanto Artisan/Artiflex como ICL, proporcionam uma correção simultânea da miopia/hipermetropia e astigmatismo. No entanto, mesmo assim, pode haver uma hipo ou hipercorreção que necessite posterior correção no plano da córnea.

Fonte: Revista Oftalmologia Em Foco – Edição 163 – Outubro 2016

Autor: Dr. Sergio Kwitko – Preceptor do Setor de Córnea e Doenças Externas do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre; Professor da Pós-graduação em Oftalmologia da UFRGS; Mestre e Doutor em Oftalmologia pela UNIFESP; Ex-fellow do Doheny Eye Institute – Los Angeles

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