Instituto de Oftalmologia de Assis | 28 de abril de 2016

Especialista em transplante de córnea

A córnea é um dos principais órgãos do olho humano, servindo como uma lente para permitir que as imagens sejam montadas na retina. Qualquer alteração de sua conformação ou integridade poderá fazer com que perca a transparência e causar embaçamento visual, afetando não só a visão, mas também a qualidade de vida de um indivíduo, impedindo até mesmo atividades como dirigir ou ler um livro, chegando algumas vezes à perda completa da visão.

O oftalmologista especialista em transplante de córnea é o profissional capacitado para resolver qualquer tipo de problema que ela possa apresentar, havendo atualmente a alternativa para a substituição do órgão comprometido por outro sadio, mas que deve ser doado por alguém que tenha falecido.

O transplante de córnea é um procedimento indicado em casos de intensa perda de visão secundária, bem como com a perda de transparência ou deformação do órgão, quando compromete seriamente a visão de uma pessoa.

O procedimento é indicado quando não há resposta do tratamento clínico aplicado ou quando não é possível a reabilitação com o uso de óculos ou de lentes de contato, ou seja, o transplante de córnea somente é indicado em último caso.

Transplante de córnea: como é realizado

O transplante de córnea é um procedimento cirúrgico onde se faz a substituição da parte central da córnea danificada por uma saudável e transparente, através de uma incisão feita com bisturi circular (trépano), instrumento que dá ao especialista em transplante de córnea para fazer cortes perfeitos.

O transplante de córnea melhora a qualidade da visão e a capacidade funcional do olho. Com as novas técnicas, o procedimento tem alto índice de sucesso e uma das menores taxas de rejeição, situação comum em transplantes. O transplante é feito com anestesia local, sem necessidade de internação, com exceção de casos especiais.

A córnea pode ser substituída de duas maneiras pelo especialista em transplante de córnea:

  • O transplante penetrante, método clássico, onde a córnea é inteiramente substituída pela doada;
  • O transplante lamelar, onde é substituída apenas uma parte da córnea, preservando as partes que estiverem sadias.
  • Enquanto o transplante lamelar é o que propicia melhores condições de recuperação e com menor taxa de rejeição, sendo o preferido pelo especialista em transplante de córnea, o transplante total, em alguns casos, pode ser a melhor opção, quando o problema é mais graves.

Embora a recuperação da visão seja lenta, o paciente, um mês após o transplante poderá retornar a maior parte de suas atividades normais. Alguns casos demandam que haja um tratamento para a correção visual, usando óculos ou lentes de contado. Por isso, é importantíssimo o acompanhamento pós-operatório pelo especialista em transplante de córnea, até que o paciente seja considerado reabilitado.

Esse acompanhamento deve ser feito para evitar riscos de inflamação, glaucoma ou descolamento de retina, havendo a necessidade de o paciente seguir estritamente as orientações do seu médico.

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